A organização “Acesso à Bíblia”, uma colaboração de agências bíblicas, divulgou na última semana, uma lista que identifica onde o acesso à Bíblia é mais difícil e onde a escassez entre os cristãos é maior.
De acordo com os dados da nova avaliação global combinado às análises de especialistas de 88 nações, cerca de 100 milhões de cristãos no mundo não têm acesso a uma Bíblia, o que destaca as restrições legais e escassez severa em dezenas de países.
O relatório aponta Somália, Afeganistão, Iêmen, Coreia do Norte e Mauritâniam como os cinco países com as maiores restrições. Já a República Democrática do Congo, Nigéria, Etiópia, Índia e China lideram a lista de maior escassez de cristãos.
“Embora existam muitos equívocos sobre o acesso à Bíblia em todo o mundo, a Lista de Acesso à Bíblia destaca as complexidades e nuances da questão”, afirma Ken Bitgood, fundador e CEO da Sociedade Bíblica Digital, uma das parceiras fundadoras da iniciativa.
A metodologia utilizada na Lista de Restrições Bíblicas considera barreiras como proibições governamentais, atividades extremistas e fatores socioeconômicos, como elementos que impedem a distribuição da Bíblia. O relatório também ressalta o número de cristãos que desejam uma Bíblia, mas não conseguem obtê-la.
“A fome moderna persiste, não por apatia, mas por causa das barreiras que impedem as pessoas de acessar a Bíblia… Muitos nunca viram uma Bíblia em sua língua, no formato que preferem ou a um preço acessível”, diz o coautor do relatório, Wybo Nicolai.
Para chegar ao resultado da lista, foram observados dados quantitativos, pesquisas e validação especializada para avaliar como a perseguição, a pobreza, a instabilidade política e o deslocamento forçado por conflitos limitam o acesso às Escrituras.
“Não existe uma solução única para todos quando se trata de resolver os problemas de acesso à Bíblia em nível global”, disse o supervisor da pesquisa, Jaap van Bezooijen, enfatizando que as soluções devem ser adaptadas a cada realidade local.
“Ferramentas digitais são parte da solução, mas para muitos — especialmente aqueles que são pobres, estão offline ou vivem sob vigilância — as Bíblias impressas e em áudio continuam sendo essenciais”, concluiu.
Para conferir o relatório completo, com perfis detalhados dos países e mapas, acesse: bibleaccesslist.org.
Redação CPAD News/ Com informações Christian Daily e Bible Access List