O Ministério da Saúde define Lúpus como uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro e pode até levar a morte, se não for tratada adequadamente. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico” (LES).
Portadores dessa patologia podem apresentar fadiga, dor de cabeça, febre, dores nas articulações, dor no peito, úlceras na boca ou no nariz, erupções cutâneas (especialmente no rosto, como a “asa de borboleta”), queda de cabelo, sensibilidade ao sol e dificuldade para respirar.
Ainda é desconhecida a causa exata da doença, no entanto profissionais da saúde acreditam que ela seja uma combinação de fatores genéticos, hormonais, ambientais e infecciosos. Exposição solar inadequada, infecções, certos antibióticos, medicamentos para controle de convulsões e pressão alta podem desencadear crises ou agravá-la.
Não há cura para essa enfermidade. O tratamento é contínuo e visa controlar a doença e os sintomas, com opções que vão desde medidas de fotoproteção até medicamentos, sob prescrição médica.
O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o acompanhamento médico são importantes para melhorar a qualidade de vida e a sobrevida do paciente. Cerca de 80% a 90% deles aumentam o tempo de vida, pelo menos 15 anos, após o diagnóstico.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde



1 comentário
É triste esta doença.