Nesta terça-feira (24), Israel atacou a capital iraniana, Teerã, após trégua, mediada pelos EUA e pelo Catar, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite desta segunda-feira (23). O Irã lançou mísseis e afirmou ter ‘dedo no gatilho’ para retaliar. Ataques durante a madrugada mataram 4 em Israel e 9 no Irã.
O acordo de cessar-fogo no conflito ocorreu após uma ligação do republicano com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Pelas redes sociais, o republicano disse que Israel estaria cometendo uma “grande violação” se voltasse a bombardear o Irã.
Um alto funcionário da Casa Branca, que forneceu detalhes do cessar-fogo sob condição de anonimato, disse que Israel havia concordado com o cessar-fogo desde que o Irã não lançasse novos ataques. O presidente americano também pediu ajuda do Catar para convencer o Irã a aceitar o acordo. No entanto, horas depois, o chanceler do país negou que um cessar-fogo havia sido fechado.
O presidente norte-americano escreveu na rede social Truth Social: “Israel não vai atacar o Irã. Todos os aviões darão meia-volta e voltarão para casa, enquanto fazem um amigável “aceno do avião” em direção ao Irã. Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor! Obrigado pela atenção! Donald J. Trump, Presidente dos Estados Unidos”.
E continuou: “O IRÃ JAMAIS RECONSTRUIRÁ SUAS INSTALAÇÕES NUCLEARES!”, disse o presidente no Truth Social.
A ofensiva começou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação preventiva para conter o avanço do programa nuclear no Irã. Segundo autoridades dos dois países, dezenas de pessoas morreram e milhares ficaram feridas — a maioria civis, nos últimos dez dias.
Redação CPAD News / Com informações G1