Nesta segunda-feira (6), negociadores dos EUA, de Israel e do Hamas se encontram em Sharm el-Sheikh, no Egito, em busca de um acordo que ponha fim à guerra em Gaza. O ponto de partida no plano alinhavado pelo governo Trump é a devolução imediata de 48 reféns, a libertação de mil prisioneiros palestinos e a desmilitarização do Hamas. Do número de reféns, acredita-se que 20 estejam vivos.
O conflito Israel-Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas em território israelense. Na ocasião, o presidente americano moldou a paz no Oriente Médio com a chancela de países árabes com quem mantém negócios comerciais.
O grupo terrorista Hamas está dividido e tem lideranças dispersas entre Doha, no Catar, e em Gaza. Os extremistas aceitaram libertar os reféns, mas em troca deverá impor obstáculos às exigências de desarmamento e demandar um cronograma para a retirada das tropas israelenses de Gaza. Além disso, eles devem exigir a inclusão de seus líderes condenados. Atualmente, 303 palestinos cumprem prisão perpétua em Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não se comprometeu com uma retirada militar completa do território palestino.
Redação CPAD News / Com informações G1