Para ter uma vida saudável é necessário um conjunto de cuidados para o corpo, que com o passar dos anos vai nos apresentando “novidades”. Já não conseguimos executar tarefas que na juventude tirávamos de letra. O número de pessoas que recorrem às academias cresceu de forma expressiva e isso é muito bom. No entanto, o cuidado com a alimentação não deve ser deixado de lado. Há um pouco mais de oito meses, a nossa editoria busca trazer um pouco de informações, pois vivenciamos uma era onde a saúde tem como objetivo ser preventiva.
A nutrição é a ciência que estuda como os alimentos e seus nutrientes afetam o corpo humano, importantes para o bom funcionamento do organismo e a prevenção de doenças. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que uma nutrição inadequada é responsável por cerca de 20% dos casos da doença no Brasil.
O câncer de intestino está associado às carnes processadas. Elas são consideradas como cancerígenas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo INCA. Alguns deles, como: salsicha, presunto, bacon e linguiça. Além disso, o consumo em excesso de carnes vermelhas, principalmente, as preparadas em altas temperaturas, pode liberar substâncias químicas.
Segundo relatório da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), as carnes processadas estão classificadas no grupo 1 de carcinogênicos, que coloca-as no mesmo patamar de carcinógenos conhecidos, como tabaco, amianto e fumaça de óleo diesel. Os alimentos ultraprocessados geralmente contêm altos níveis de açúcar, gorduras trans e aditivos químicos, que podem ser prejudiciais à saúde e aumentar o risco da doença.
Pilares para uma alimentação saudável: variedade, equilíbrio, qualidade e moderação. Comer bem é incluir todos os grupos alimentares no prato; consumir carboidratos, proteínas e gorduras em quantidades e qualidades adequadas; priorizar alimentos frescos e naturais, evitando produtos ultraprocessados; e comer a quantidade necessária que o corpo precisa.
O consumo desses alimentos não garante necessariamente o desenvolvimento de câncer, mas pode aumentar as chances, especialmente quando aliado a outros fatores de risco, como sedentarismo, predisposição genética, entre outros.
Tipos de câncer causado por nutrição inadequada: boca, faringe e laringe, estômago, esôfago (adenocarcinoma), endométrio, pâncreas, vesícula biliar, fígado e rim. Outros tipos de doenças: obesidade, anemia, colesterol alto, gastrite, diabetes, hipertensão, insônia, artrite, artrose e dores nas articulações, além de transtornos alimentares.
O INCA disponibiliza em seu site uma área dedicada à alimentação e câncer. Os pacientes que já tiverem câncer podem ser orientados sobre como manter hábitos que reduzem o risco de retorno da doença.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Ministério da Saúde