Nesta quarta-feira (8), Israel e o Hamas chegaram a um acordo para implementar um plano de paz, apresentado no final de setembro, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Faixa de Gaza. Segundo o republicano, para essa primeira etapa, todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde 7 de outubro de 2023 serão libertos. Em troca, Israel irá soltar prisioneiros palestinos. A negociação é intermediada pelo Egito, Catar e Turquia.
Durante entrevista, Trump disse esperar que os reféns sejam libertados na segunda-feira (13). Ele não especificou se viajará no domingo (12) para a região, apesar do convite feito pelo primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu para que ele discursasse no parlamento israelense.
Em comunicado, Netanyahu agradeceu as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) e a todas as forças de segurança e disse que “com a ajuda de Deus, juntos continuaria alcançando os objetivos e expandindo a paz com os vizinhos deles”.
A organização terrorista Hamas anunciou em um comunicado oficial que a conclusão de um acordo que encerra a guerra em Gaza, prevê a retirada da ocupação, permite a entrada de ajuda e implementa uma troca de prisioneiros.
Segundo autoridades israelenses, a previsão é que os reféns vivos sejam libertados em uma única fase, dentro de 72 horas. A devolução dos corpos dos reféns mortos levará mais tempo, mas Israel insiste em sua inclusão no acordo. O Hamas, supostamente apoiado por algumas fontes israelenses, alega que parte do atraso decorre do fato de alguns corpos não estarem localizados em áreas sob seu controle.
De acordo com o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, dos 48 reféns ainda mantidos em Gaza, 21 ainda são considerados vivos.
Redação CPAD News / Com informações Fox News e G1