O Dia da Revolução do Egito é comemorado neste sábado (23). Em 1953, o rei Faruk foi deposto e um grupo de soldados chamados “oficiais livres” assumiu o poder com a proposta de modernizar e recuperar a economia do país.

Na ocasião, eles promoveram ações como a extinção dos partidos políticos, a industrialização e o combate ao fundamentalismo islâmico. Entretanto, Hosni Mubarak iniciou uma ditadura de 30 anos pouco depois. O ditador foi deposto em 2011 e, após instabilidades políticas, Abdel Fattah Al-Sisi assumiu a presidência e governa o Egito com autoritarismo.

Apesar do discurso de defesa da liberdade religiosa da nova gestão, na prática, o preconceito contra os cristãos e o extremismo islâmico se mantiveram. Os templos e prédios das igrejas também são atingidos pela perseguição no Egito. Através de leis, o governo dificulta a regularização dos templos e proíbe a construção de novas igrejas.

Parte dos grupos extremistas islâmicos agem nas áreas rurais do Egito, onde têm maior controle e influência sobre as comunidades e conseguem agir impunemente. As mulheres cristãs também são vulneráveis à perseguição. Assédio e conversão forçada por meio do casamento com muçulmanos.

Segundo a Portas Abertas, o país é o 20º na Lista Mundial da Perseguição 2022.

 

Com informações: Portas Abertas (22.07.22)

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