No dia 17 de janeiro, a Portas Abertas divulgou a Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, resultado da pesquisa realizada no período de 1 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023. Um dos índices que mais causa impacto nos dados é o de violência, que inclui todo tipo de agressão direta que um cristão possa sofrer como prisões, casas atacadas, violência sexual e ataques a edifícios e templos das igrejas locais.

A Nigéria é a nação onde cristãos são mais atingidos pela violência. Segundo a LMP 2024, o país ocupa a primeira posição na maioria dos tipos de violência (assassinatos, sequestros, abuso sexual e outros) nos últimos anos. Os grupos jihadistas que atuam no Oeste Africano, como o Boko Haram, os extremistas fulani e o ISWAP, buscam extirpar a presença cristã.

Em muitas nações, a presença dos evangélicos é visível nas instituições públicas. Igrejas e comunidades cristãs fundam escolas, asilos e hospitais em regiões negligenciadas e oferecem atendimento público e acessível. A maioria dessas propriedades é administrada pelas igrejas e, por causa desse vínculo, são alvos de ataques de extremistas.

Na China, as igrejas são vistas como ameaças à unidade nacional e aos interesses do governo chinês, que exige um registro para que as igrejas funcionem e fecham todas as congregações que não atendam às exigências ideológicas do Estado. Na prática, apenas igrejas vinculadas ao Movimento Patriótico das Três Autonomias funcionam regularmente e vivem sob constante vigilância.

Na Índia, o país onde mais cristãos foram presos no período da pesquisa, a conversão ao cristianismo é considerada uma traição à religião tradicional do país, o hinduísmo. Por isso, pastores e evangelistas são presos sob denúncia de pagar para as pessoas se tornarem cristãs ou sob outras falsas denúncias. No contexto islâmico, o mesmo acontece com cristãos de origem muçulmana que deixaram o islamismo para seguir a Cristo.

 

Com informações: Portas Abertas (31.01.24)

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