Na manhã do último domingo (22), autoridades chinesas invadiram um culto em Changzhou, Jiangsu, e levaram oito cristãos presos, para fins de interrogatório. O caso veio a público após a equipe pastoral da Igreja de Sião de Pequim e o pastor local, Jin Mingri, divulgar uma carta de oração, relatando o ocorrido.
De acordo com as informações, cerca de 10 policiais entraram no local e levaram os fiéis à Delegacia de Polícia de Hongmei e registraram o processo como “relatório de ocorrência”. Às 18h daquela noite, sete deles haviam sido libertados, menos o jovem Zhu Hua, que permaneceu detido.
Na carta de oração, a igreja descreveu Zhu Hua como um jovem fervoroso, dedicado à sua fé e ministério, altamente respeitado entre os membros da comunidade.
A situação preocupou os familiares, que não receberam nenhuma notificação formal sobre a prisão de Zhu Hua. Na mesma noite, o pai do jovem tentou repetidamente contato com a polícia para ter informações sobre o filho, mas não obteve sucesso.
“A única coisa que lhe disseram foi que aguardasse a notificação e que lhe foi negada qualquer informação sobre os policiais responsáveis pelo caso ou seus dados de contato”, informou a China Aid.
Ainda na carta de oração pública, a Igreja de Sião destaca que suas filiais em diversas regiões têm enfrentado recentemente uma crescente repressão, com inúmeros membros sendo convocados ou sofrendo assédio.
“Desde abril de 2025, tempestades têm varrido a China, com igrejas sujeitas a diversas formas de assédio e forte pressão. Muitos pastores foram detidos e presbíteros severamente condenados. Este é um período de provação sem precedentes para a Igreja na China, e os filhos de Deus precisam vigiar e orar juntos”, afirma trecho da carta que finaliza com um apelo aos cristãos de todas as comunidades religiosas a orarem por Zhu Hua e pelos demais cristãos perseguidos
Redação CPAD News/ Com informações de ChinaAid e Guiame