Nesta terça-feira (17), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciou a autoria da morte do principal comandante militar do Irã, Ali Shadmani, durante um bombardeio. Os israelenses o descreveram como a figura mais próxima do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. O Irã ainda não confirmou a morte do militar.
De acordo com as FDI, Shadmani havia comandado tanto a Guarda Revolucionária, o exército ideológico do governo de Khamenei, quanto as Forças Armadas iranianas. As duas nações entraram no quinto dia de conflito aberto, nesta terça-feira.
Fortes explosões foram ouvidas durante a manhã em Tel Aviv e Jerusalém, depois que as sirenes de alerta foram acionadas devido ao lançamento de mísseis do Irã. O Exército israelense já havia anunciado “ataques em larga escala” contra alvos militares no oeste do Irã.
Após décadas de guerra nas sombras em diversos países do Oriente Médio e algumas operações pontuais, Israel iniciou na sexta-feira (13) uma ampla campanha aérea contra o Irã. O objetivo declarado é evitar que Teerã desenvolva armamento nuclear.
O gabinete de Netanyahu informou que as represálias iranianas causaram pelo menos 24 mortes em seu país desde sexta-feira, 11 delas na segunda-feira. No Irã, foram registradas mais de 220 mortes, incluindo os comandantes da Guarda Revolucionária e do Estado-Maior do Exército, além de nove cientistas do programa nuclear.
Também nesta terça-feira, a comitiva brasileira formada por prefeitos e outros gestores municipais que havia conseguido deixar Israel, via fronteira com a Jordânia, embarcou de volta ao Brasil. O grupo deixou o território israelense em razão do conflito entre Israel e Irã.
Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira (16), os gestores municipais brasileiros que viajaram para Israel ignoraram uma orientação do Itamaraty que recomenda evitar viagens para o país do Oriente Médio, em razão de conflitos armados.
Redação CPAD News / Com informações G1