A Administração Nacional de Assuntos Religiosos da China divulgou recentemente um artigo com novas regras instituídas pelo governo, com o objetivo de bloquear a circulação de conteúdos religiosos na internet. As proibições do governo chinês também incluem ao ensino de lições bíblicas para crianças e a formação de grupos de jovens.
Esta não é a primeira vez que o país emite leis de restrição a religiões, mas de acordo com a revista de direitos religiosos, Bitter Winter, esta pode ser “uma das mais invasivas tecnologicamente”.
“Na era do ministério digital, onde sermões são transmitidos e orações ecoam, a regulamentação parece uma tentativa deliberada de desconectar o sagrado do social”, afirma o grupo.
Segundo o Artigo 5 do regulamento, traduzido pela Bitter Winter, a única permissão para a realização de sermões, ensinos religiosos e treinamentos on-line, é para realizados por meio de sites, aplicativos, fóruns e plataformas de organizações religiosas registradas que tenham uma “Licença de Serviços de Informação Religiosa na Internet”.
A Bitter Winter destacou também que “a autopromoção é proibida, e o clero não pode usar identidade religiosa para atrair seguidores ou tráfego. Envolvimentos estrangeiros são proibidos: não é permitido apoiar ou participar de ‘infiltração religiosa no exterior’.”
No Artigo 10, o regulamento proíbe o evangelismo a menores de idade e acampamentos ou treinamentos religiosos a jovens, especificando a infração de “espalhar ideias religiosas a menores ou ‘induzir crenças’ neles pela internet e proíbe organizar crianças para participar de educação religiosa, treinamento e acampamentos”.
Caso alguém desrespeite alguma das regras, enfrentará penalidades administrativas, incluindo suspensão de credenciais religiosas, encerramento de contas online e investigação criminal”, ressalta a Bitter Winter.
Redação CPAD News/ Com informações Christian Post