O governo britânico se manifestou recentemente, admitindo que foi “inapropriado” o comentário dos promotores em um processo contra um pregador de rua cristão, onde afirmam que algumas partes da Bíblia “simplesmente não são mais apropriadas na sociedade moderna e que seriam consideradas ofensivas se declaradas em público”.

Conforme publicado no CPAD News, no dia 2 de dezembro, o pregador trata-se de John Dunn, um sobrevivente de câncer de 55 anos, que após pregar na Swindon High Street, foi preso em novembro de 2020 sob crime de “homofobia”.

Na última semana passada, aproximadamente um mês após o Crown Prosecution Service (CPS) ter que retirar as acusações contra Dunn, a parlamentar Baronesa Hoey, aproveitou uma sessão na Câmara dos Lordes e questionou que avaliação o governo fez da declaração escrita do CPS sobre partes da Bíblia.

Em resposta à pergunta de Hoey, Lord Stewart de Dirleton (Con), especializado em direito penal e Advogado Geral da Escócia, disse que o CPS da área de Wessex “empreendeu uma revisão pós-caso e reconhece que a declaração foi inadequada”, respondeu. “[A] declaração não teve a intenção e não representa uma alteração na Política CPS publicada. Não é indicativo de uma abordagem geral do CPS para casos envolvendo o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, e o direito à liberdade de expressão”, afirmou Lord Steward.

“No futuro… nos casos em que houver espaço para discussão sobre direitos como o de liberdade de expressão, tais argumentos serão submetidos ao Procurador da Coroa do Distrito Sênior para assinatura, antes do serviço”, destacou.

O pregador de John Dunn falou sobre a resposta de Stewart: “Estou satisfeito que o governo tenha reconhecido que os argumentos apresentados contra mim pelo CPS estavam errados. Enfrentei a perspectiva de condenação criminal por mais de dois anos por esses motivos. Espero que o que aconteceu proteja outros cristãos que se encontram injustamente do lado errado da lei por falar a verdade bíblica”.

“Este reconhecimento do governo de que o que aconteceu foi inapropriado representa uma boa notícia para os cristãos do Reino Unido, e tais argumentos nunca devem ser feitos pelo CPS novamente”, Andrea Williams, diretora-executiva do Christian Legal Center, que apoiou o caso de Dunn.

 

Com informações Christian Post e Christian Concern

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