No último dia 11 de abril, o vice-presidente do comitê governamental para assuntos religiosos no Vietnã, Nguyen Van Ky, negou que haja qualquer discriminação com base na religião ou crença no país, durante uma coletiva de imprensa .

Nguyen desconsiderou a severa perseguição que assola as múltiplas minorias religiosas e étnicas no Vietnã e afirmou que “o Estado sempre esteve atento e criou condições para que todas as religiões tivessem suas atividades realizadas normalmente”.

Grupos étnicos tradicionalmente cristãos, como o Hmong e o Montagnard já relataram casos de perseguições contínuas pelo governo. O relatório anual da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIRF) também já apresentou diversos documentos que comprovam os casos de violência contra estes dois grupos.

No entanto, Nguyen alega que “as organizações religiosas no Vietnã receberam condições favoráveis ​​para operar em conformidade com as suas cartas e estatutos, bem como com os regulamentos legais”.

Desde de 2002, a USCIRF tem recomendado que o governo dos Estados Unidos designe o Vietnã como um país de particular preocupação, para que seja abrigada a Lei de Liberdade Religiosa Internacional de 1998, que exige que o presidente dos EUA designe qualquer governo que “se envolveu ou tolerou violações particularmente graves da liberdade religiosa” como um país de particular preocupação.

As declarações da autoridade do país, foram recebidas como ofensas pelas muitas minorias religiosas vietnamitas e outras pessoas ligadas ao Vietnã.

 

Com informações International Christian Concern (ICC)

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