Após ficar mais de sete anos nas mãos dos sequestradores, o médico australiano Ken Eliliot, foi liberto do cativeiro no Oeste Africano, na manhã da última sexta-feira (19).

Elliot, atualmente com 88 anos, foi sequestrado na cidade de Djibo, Norte de Burkina Faso, em janeiro de 2016, junto com sua esposa, Jocelyn Elliot, mas ela foi liberta após um mês.

Antes de ser raptado, o casal haviam aberto uma clínica com 120 leitos em Djibo, onde trabalhavam em período integral como cirurgiões e ofereciam assistência médica gratuita para os cidadãos locais por mais de 40 anos.

De acordo com a Portas Abertas, o grupo “Emirado do Saara”, um braço do grupo extremista Al-Qaeda no Maghreb Islâmico (AQIM, da sigla em inglês), foi responsabilizado pelo sequestro.

Em 2018, Jocelyn Elliot postou um apelo público pela libertação do marido e disse: “Meu marido não teve uma vida confortável e fácil. Há 46 anos, ele escolheu viver com a família entre vocês, nossos amigos e vizinhos. Com a ajuda de Deus, ele realizou centenas de operações e salvou muitas vidas. Muitos vinham de longe para buscar nossa ajuda, fosse de dia ou à noite”.

A confirmação da libertação do doutor Elliot, foi feita publicamente pela ministra de Relações Exteriores da Austrália. Ela contou que o médico está “são e salvo” e “junto com a família na Austrália”.

“O governo australiano esteve trabalhando incansavelmente para garantir o retorno seguro de Elliot. Quero agradecer publicamente a todos os oficiais do governo que trabalharam para garantir a libertação do dr. Elliot. Reconhecemos a força e a resiliência do doutor Elliot e de sua família, mesmo sob as circunstâncias mais difíceis”, afirmou a ministra.

A família ainda não falou com a mídia, mas enviou uma declaração para o escritório da ministra dizendo: “Queremos expressar nossa gratidão a Deus e a todos que continuam orando por nós. Estamos aliviados com a libertação do doutor Elliot e agradecemos o trabalho do governo australiano e de todos os envolvidos na segurança de Elliot. Também continuamos orando por aqueles que permanecem no cativeiro, ansiando pela liberdade e pelo reencontro com os entes queridos”.

 

Com informações Portas Abertas

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