Não há nada melhor do que ter uma boa noite de sono ao final de um dia exaustivo de trabalho para repor as energias para o novo dia. Segundo a medicina a quantidade ideal é dormir 7 a 8 horas diárias. Por definição, dormir significa estar em um estado natural de repouso e descanso, onde o corpo e a mente entram em inatividade parcial ou completa.

A saúde pode ficar prejudicada quando o sono é privado. A pessoa pode apresentar cansaço, dificuldade na concentração e memória e até mesmo o aumento do risco de morte prematura. O sono pode ser afetado pelo estresse, alimentação, exercícios físicos e, até mesmo, pela idade.

O sono pode ser subdividido em quatro fases: NREM estágio 1, NREM estágio 2, NREM estágio 3 e REM.

a) – N1 (sono leve) – Fase inicial – O corpo começa a desacelerar; é fácil acordar nessa fase.

b) – N2 (sono leve com ondas lentas) – O corpo relaxa e a atividade cerebral diminui. É mais difícil ser acordado.

c) – N3 (sono profundo) – O corpo e a mente entram em repouso profundo, com atividade cerebral e muscular diminuída. É muito difícil ser acordado nessa fase.

d) – REM (*do inglês: Rapid Eye Moviment) – A atividade cerebral volta a ser alta e os olhos se movem rapidamente. A maioria dos sonos acontecem nessa fase.

Foto: Reprodução

O ideal seria a pessoa conseguir “se desligar” da rotina corrida diária e corrigir possíveis maus hábitos. Com o avanço da globalização torna-se normal querer acompanhar os acontecimentos em tempo real. O uso do celular em excesso, por exemplo, pode afetar o sono. E por que não citar aquela série onde vamos assistindo os episódios e quando damos por conta, o tempo passou. As rotinas diárias podem afetar o sono, mas para dormir bem é necessário disciplina.

Uma pesquisa, realizada no ano passado e publicada numa matéria da BBC News Brasil, mostrou que no Brasil, 76% dos indivíduos acima de 16 anos tem, pelo menos, uma queixa do sono, aproximadamente 108 milhões de pessoas. O estudo demonstrou alta prevalência de insônia (45,9% a 58,6%) entre brasileiros com 50 anos ou mais. Outra pesquisa apontou tendência de sono curto (6h ou menos) entre aqueles com idade entre 40 e 59 anos e sono longo (9h ou mais) naqueles com 60 anos ou mais.

 

Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.

Por Ezequias Gadelha / Com informações BBC News Brasil

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Ezequias Gadelha

Jornalista, radialista, roteirista e redator. Responsável pela editoria Saúde do portal CPAD News. Sugestões de pauta enviar para o e-mail: ezequias.gadelha@cpad.com.br

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