O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu assessor Celso Luiz Nunes Amorim foram criticados pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), nesta quarta-feira (23), pelo apoio a ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça da ONU.
Em nota, a entidade disse que o governo brasileiro distorce os fatos para “demonizar Israel” e que a acusação de genocídio “é não apenas falsa, como perversa”. Na ocasião, também lembrou que o termo foi criado para definir o Holocausto, o assassinato de 6 milhões de judeus. A Conib afirma que o Brasil se afasta de Israel e cede ao “extremismo”.
Segundo a nota, a ruptura da longa amizade e parceria do Brasil com Israel é uma medida equivocada e não tem o apoio do povo brasileiro. O governo afirma que Israel comete violações sistemáticas de direitos humanos contra civis na Palestina, incluindo ataques a hospitais, igrejas e centros da ONU.
Em janeiro de 2024, a África do Sul apresentou a ação na Corte, órgão judicial das Nações Unidas, em que acusa Israel de violar a convenção internacional, ter uma “conduta genocida” e promover “assassinato em massa de civis em Gaza”.
Para o governo brasileiro, a comunidade internacional não pode ficar inerte diante das violações que vêm ocorrendo em Gaza e na Cisjordânia. Outras violações apontadas pelo Brasil são dominação à força de territórios e ampliação de assentamentos ilegais.
Redação CPAD News / Com informações ONU News, Agência Brasil e Pleno News