Pela primeira vez, o Brasil comemorou nesta segunda-feira (9) o Dia Nacional da Música Gospel. Criada a partir da Lei 14.998/24, fruto do Projeto de Lei 3090/23, do deputado federal Raimundo Santos (PSD-PA), o Dia Nacional foi aprovado pela Câmara e pelo Senado, e sancionada pelo presidente Lula em outubro do ano passado.
De acordo com o deputado Raimundo, que também é cantor e sanfoneiro gospel, a criação da data vai além de valorizar a cultura e a religiosidade de milhões de brasileiros, sendo “importante vetor de conforto mental, psicológico e espiritual”, afirma.
A data escolhida é a mesma data de aniversário da missionária Frida Maria Strandberg Vingren (1891-1940), esposa de Gunnar Vingren (1879-1933), cofundador da Igreja Assembleia de Deus no Brasil. A homenagem póstuma à Frida Vingren visa mostrar a importância que ela teve na música cristã. Frida foi enfermeira, tradutora, poetisa e compôs mais de 20 hinos presentes na Harpa Cristã, como alguns bem conhecidos: “Bem-Aventurança do Crente”, “Deus vai te guiar”, “Uma Flor Gloriosa”, “Se Cristo comigo vai”, dentre outros.
Como justificativa ao projeto que virou lei, o deputado citou o crescimento da música gospel no país. “Trata-se, hoje, de um ramo relevantíssimo da indústria fonográfica, musicalmente rico e diversificado. Como em tantos outros exemplos, os brasileiros souberam transformar uma manifestação cultural e espiritual nascida no exterior em algo muito nosso, que merece difundir-se e se tem difundido para além de nossas fronteiras”, afirma no texto.
A música gospel vem em um momento de expansão no país. Segundo dados publicados na revista da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), a música gospel representa 20% do mercado fonográfico brasileiro. E somente nos últimos cinco anos, o crescimento dos streams de música gospel no Spotify foi de 240%, sendo que 70% desse volume se concentrou em 2023, conforme destaca publicação da Abramus nas redes sociais.
Redação CPAD News / Com informações Pleno News e Folha Gospel