No último final de semana, um bombardeio, que acredita-se ter sido lançado pela força aérea de Israel, assustou cristãos na Síria. O som alto da explosão foi um gatilho para que o transtorno de estresse pós-traumático de Jasmine*, uma jovem cristã de 25 anos que vive em Damasco, ressurgisse.

Ela caminhava próximo ao consulado iraniano quando ouviu as explosões. “Aonde quer que eu vá na Síria, parece sempre que estou em uma roleta russa. Sinto que estou condenada a morrer, seja de uma forma ou de outra”, afirmou.

A jovem vivenciou experiências durante a guerra civil que a assombram até hoje. Jasmine conta que correu com o coração acelerado e se apressou em ligar para os amigos e cancelar o jantar de celebração de Páscoa que eles tinham planejado.

De acordo com a agência de notícias CNN, ao menos sete militares, incluindo um comandante de elite da Guarda Revolucionária do Irã e um comandante aposentado, foram mortos no ataque.

O conflito que já dura 13 anos está se intensificando, assim como os efeitos sobre os cristãos perseguidos. Segundo a Lista Mundial da Perseguição 2024, divulgada pela Portas Abertas, a Síria está em 12ª posição no ranking dos 50 países onde os cristãos são mais perseguidos por causa da fé em Jesus.

Nas áreas dominadas por extremistas islâmicos, os líderes das igrejas históricas são vulneráveis a ataques ou sequestros, enquanto a maioria dos edifícios pertencentes a igrejas locais foram demolidos ou tomados para uso dos jihadistas. Para os cristãos que vivem nessas áreas, há pouca margem para expressar a fé – e muitos precisaram fugir de suas casas.

 

Com informações Portas Abertas

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