Neste domingo (22), enquanto os fiéis oravam, um homem invadiu a Igreja Mar-Elias, em Damasco, capital da Síria, lançou uma granada e se matou. Com o ataque suicida, cerca de 22 pessoas morreram e testemunhas disseram que, aproximadamente, 50 pessoas ficaram feridas durante a ofensiva. O homem seria membro do grupo Estado Islâmico (EI) – segundo autoridades sírias.
A ocorrência marca o primeiro atentado suicida no país desde a queda do regime de Bashar al-Assad, em 8 dezembro de 2024, e a ascensão do grupo militante HTS, sob a liderança do presidente interino Ahmed al-Sharaa. Em declaração, o ministro do Interior sírio, Anas Khattab, disse que “estes ataques terroristas não impedirão o estado sírio de buscar a paz civil”.
Nos últimos anos, o EI realizou diversas ações violentas contra minorias religiosas na Síria. Um dos ataques mais mortais ocorreu em 2016, quando um atentado contra peregrinos xiitas na cidade de Sayyida Zeinab resultou em 71 mortes e 110 feridos. Em 18 de maio, o EI assumiu a responsabilidade por outro atentado na cidade de Mayadin, que matou cinco pessoas.
Redação CPAD News / Com informações: O Antagonista, The Christian Post e UOL