Os ataques antissemitas estão crescendo em grande escala em todo o mundo. Somente neste último fim de semana, dois episódios de violência tornaram-se notícia mundial.

Em Sydney, durante um festival judaico de Hanukkah, neste domingo (14), pelo menos 16 pessoas morreram e 40 ficaram feridas na praia de Bondi. Segundo a polícia, os atiradores responsáveis pelo atentado eram pai e filho.

O pai, Sajid Akram, de 50 anos, foi morto durante a ação, depois de ser desarmado e baleado por Ahmed al Ahmed, um vendedor de frutas que estava na praia no momento do tiroteio. O filho, Naveed Akram, de 24 anos, ficou gravemente ferido e foi encaminhado ao hospital sob custódia policial, mas sua situação é estável.

Uma testemunha que presenciou o momento assustador, Daniel Silva Gonçalves, de 19 anos, descreveu a cena como um massacre, com pessoas feridas e mortas, crianças chorando e banhistas tentando se proteger.

Após o atentado, a polícia segue apurando o caso em busca do motivo do ataque. O caso tornou-se notícia mundial; autoridades internacionais condenaram o ataque com duras declarações. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o antissemitismo não tem lugar no mundo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu o episódio como um ataque hediondo e mortal. A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, declarou que terrorismo, antissemitismo, violência e ódio não têm lugar na Austrália.

No Reino Unido, autoridades anunciaram o reforço do policiamento em comunidades judaicas. Já o presidente de Israel, Isaac Herzog, classificou o ocorrido como um ataque cruel contra judeus, cometido por terroristas.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, até o momento, não há registros de brasileiros entre as vítimas.

Outra tragédia que marcou este fim de semana e que, aparentemente, segundo as investigações, pode ter sido motivada também por antissemitismo, foi o atentado terrorista na Universidade Brown (EUA), ocorrido na sexta-feira (13), que matou dois alunos e deixou oito feridos. O ataque pode ter tido como alvo a professora de Economia da turma, a judia Rachel Friedberg, membro associada do Programa de Estudos Judaicos e do Centro de Estudos e Treinamento Populacional. Friedberg atuou por quatro anos no corpo docente do Departamento de Economia da Universidade Hebraica de Jerusalém.

 

Redação CPAD News/ Com informações G1, Revista Oeste e Townhall

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