Nesta segunda-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no encontro da Comissão de Liberdade Religiosa da Casa Branca, ocorrido no Museu da Bíblia, em Washington, com a presença de cerca de 500 pessoas.
Na ocasião, Trump falou sobre o compromisso de seu governo com a liberdade religiosa e o papel que a fé cristã desempenhou na história do país. “Somos uma nação sob Deus e sempre seremos”, disse.
Ele ainda defendeu a manifestação pública da fé nas escolas e doou uma Bíblia de sua família, presente de sua mãe e utilizada em suas duas cerimônias de posse, para o acervo do Museu da Bíblia.
“Tenho a satisfação de anunciar que, em breve, o Departamento de Educação emitirá novas orientações garantindo o direito de oração em nossas escolas públicas, com proteção total”, afirmou o presidente à plateia.
Conforme divulgado pela Casa Branca, durante o evento, houve o lançamento da iniciativa “America Prays”, que consiste em um apelo para que os americanos se unam em oração pela força, paz e prosperidade da nação, à medida que se aproxima o 250º aniversário da Declaração de Independência.
Em um momento de seu discurso, Trump convidou ao palco um menino de 12 anos, que teria passado por um episódio de intimidações por parte de colegas da escola e da própria instituição de ensino, após se recusar a ler um livro sobre identidade de gênero à uma criança do jardim de infância.
O livro em questão era o “My Shadow Is Pink”, e o menino teria justificado à escola que o conteúdo ia contra suas crenças religiosas.
“Sou cristão a vida toda, e Jesus significa tudo para mim. O livro dizia: ‘Você pode escolher seu gênero com base em sentimentos, em vez de como Deus nos fez’. Eu sabia que isso não estava certo, mas eu tinha medo de ter problemas”, relatou.
O estudante, que cursava a quinta série na época do ocorrido, recebeu total apoio dos pais, que questionaram à escola sobre a exigência da leitura. Mas após isto, o menino e seu irmão passaram a ser tratados de forma hostil na instituição.
“As crianças começaram a intimidar a mim e meu irmão por causa da nossa fé, e a escola não fez nada para impedir. Doeu muito, mas continuei confiando em Deus. Eu acredito que crianças como eu deveriam poder viver nossa fé na escola sem serem forçadas a ir contra o que acreditamos. Espero que nenhuma outra família tenha que passar pelo que a minha passou”, declarou o garoto.
O relato foi enaltecido por Trump, que aproveitou o momento para reforçar a sua luta contra a ideologia de gênero. Ele destacou que logo no início de sua gestão, alterou a política oficial do Governo dos Estados Unidos para reconhecer apenas dois gêneros: masculino e feminino.
A Comissão de Liberdade Religiosa da Casa Branca foi criada por decreto executivo em maio de 2025, e tem como presidente, o vice-governador republicano do Texas, Dan Patrick. Outros membros incluem os evangelistas Franklin Graham e Paula White; o ex-secretário do HUD, Dr. Ben Carson; o autor Eric Metaxas; e os cardeais católicos romanos Timothy Dolan e Robert Barron.
Redação CPAD News/ Com informações Christian Post, R7, Último Segundo e White House