Nesta segunda-feira (17), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em postagem na Truth Social, que “cada tiro disparado pelos Houthis será visto, deste ponto em diante, como um tiro disparado das armas e da liderança do IRÃ, e o IRÃ será responsabilizado e sofrerá as consequências, e elas serão terríveis!”.
Trump alertou ao Irã que interrompa imediatamente o seu suporte aos Houthis, e acusou o país de estar se fazendo “de ‘vítima inocente’ de terroristas desonestos dos quais eles perderam o controle, mas eles não perderam o controle”, disse.
No último sábado (15), o presidente americano ordenou que fosse iniciada uma ação militar “decisiva” contra os rebeldes Houthi no Iêmen. O objetivo da medida era abrir uma nova ofensiva contra o grupo que tem como alvo rotas de navegação no Mar Vermelho.
A ação, que envolveu ataques aéreos de militares dos EUA contra bases, líderes e defesas de mísseis Houthi, resultou em dezenas de mortos e feridos, com alvo em Sanaa e em Saada.
O republicano defendeu que a operação foi necessária “para proteger os ativos marítimos, aéreos e navais americanos e para restaurar a Liberdade de Navegação”, disse ele. Na publicação no Truth Social, Trump declarou que os militares empregariam “força letal esmagadora” contra o grupo “até atingirmos nosso objetivo”.
Os Houthis passaram a ser designados como uma “organização terrorista estrangeira”, no início deste ano, após ordem assinada por Trump. O grupo entrou na mira dos EUA, depois de trabalhar para interromper as rotas de navegação internacionais após os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 em Israel.
De acordo com a CNN Brasil, mais de 100 navios e embarcações, incluindo drones, mísseis e pequenos navios foram alvejados pelo grupo, que também afundou outros dois navios, apreendeu um e matou pelo menos quatro marinheiros em uma ofensiva que interrompeu o transporte marítimo global. Na ocasião, as empresas foram forçadas a redirecionar suas rotas para viagens mais longas e caras pelo sul da África.
Na época, o governo Biden tentou responder com ataques direcionados às posições Houthis no Iêmen, mas não obteve sucesso nas ações e o grupo continuou realizando novos ataques.
Redação CPAD News/ Com informações CNN Brasil
