Na última sexta-feira (19), um jovem catequista católico foi sequestrado e assassinado por terroristas em Burkina Faso. A diretora de imprensa da Ajuda à Igreja que Sofre lamentou a a morte de Edouard Yougbare .
“Estamos com o coração partido pela perda de Yougbare… Ele serviu fielmente a sua comunidade e a sua morte é um golpe devastador para o povo de Saatenga”, disse Maria Lozano.

Segundo informações da International Christian Concern (ICC), além de Yougbare, os criminosos também sequestraram e assassinaram outras pessoas na comunidade.

Como resultado da corrupção e do aumento da presença de extremistas islâmicos e jihadistas na região africana do Sahel, histórias como a de Yougbare não são totalmente incomuns no Burkina Faso.

Dentro das fronteiras do país, três grupos terroristas conhecidos, Ansaroul Islam, Estado Islâmico no Grande Sahara (ISIS-GS) e Jamaat Nasr al-Islam, perpetuam a violência e intolerância religiosa.

Embora a constituição secular de Burkina Faso pemita que os cidadãos tenham o direito de escolher ou mudar de religião, o golpe de Estado que ocorreu em 2022 e a corrupção generalizada que se seguiu anularam os direitos garantidos pelo governo original.

Dos 21,9 milhões de habitantes de Burkina Faso, quase 64% são muçulmanos (predominantemente sunitas), cerca de 20% são católicos romanos, mais de 6% são protestantes e 9% possuem crenças indígenas.

 

Com informações ICC

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