Pelo menos 798 assassinatos foram registrados em pontos de ajuda na Faixa de Gaza administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que recebe apoio dos EUA e Israel. O anúncio foi feito pelo escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (11).
Após a morte de centenas de civis palestinos que tentavam chegar aos centros de ajuda em zonas onde as forças israelenses operam, a ONU classificou o modelo da organização de “inerentemente inseguro” e uma violação dos padrões de imparcialidade humanitária. A organização começou a distribuir pacotes de alimentos na região no final de maio, depois que Israel suspendeu um bloqueio de ajuda de 11 semanas. Na ocasião, ela negou que houvesse ocorrido casos de assassinatos em suas instalações.
Nesta sexta-feira, a GHF disse que mais de 70 milhões de refeições foram entregues aos palestinos, e que outros grupos humanitários tiveram “quase toda a sua ajuda saqueada” pelo Hamas ou por gangues criminosas. Há uma escassez de alimentos e outros suprimentos básicos após 21 meses da campanha militar de Israel, durante a qual grande parte do enclave foi reduzida a escombros e a maioria de seus 2,3 milhões de habitantes foi deslocada.
Redação CPAD News / Com informações: SBT News