Um período de luto nacional de uma semana foi declarada pelo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-Yeol, do domingo (30), horas depois de pelo menos 153 pessoas, a maioria adolescentes, terem sido mortas e mais de 100 ficarem feridas em uma onda de multidões durante as festividades de Halloween em Seul, capital do país.

Entre os mortos, no sábado à noite, estão pelo menos 20 estrangeiros, incluindo pessoas dos Estados Unidos, Noruega, Austrália, China, Rússia, Uzbequistão, Vietnã, Cazaquistão, Sri Lanka e Irã. De acordo com relatórios, dezenas de milhares de pessoas inundaram as ruas estreitas do bairro de Itaewon para as festividades de Halloween, que criaram pânico entre a multidão.

Um sobrevivente, identificado como Lee Chang-kyu, disse ter visto cerca de seis homens empurrando outros antes que um ou dois começassem a cair um a um no início do surto, disse a NBC News, citando uma reportagem do jornal Hankyoreh, com sede em Seul.

De acordo com a agência de notícias, as ruas estavam lotadas de pessoas e veículos lentos. Equipes de emergência e ambulâncias não conseguiram chegar ao beco perto do Hotel Hamilton, aonde haviam pessoas feridas. Segundo o Corpo de Bombeiros de Itaewon, pelo menos 21 pessoas sofreram parada cardíaca no surto.

O ministro do Interior e Segurança da Coreia do Sul, Lee Sang-min, afirmou que um número considerável de policiais e forças de segurança foram enviados para a área de Gwanhwanmun, onde “vários distúrbios e manifestações” foram relatados no sábado. Em Itaewon, ele acrescentou, a multidão não era incomumente grande, então apenas um nível “normal” de forças de segurança havia sido mobilizado.

 

Com informações: The Christian Post (31.10.22)

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