Dominic Villeneuve é um missionário da Mission Aviation Fellowship (MAF), uma organização cristã que envia aeronaves para alguns dos lugares mais perigosos do mundo. Como piloto, ele aproveita a profissão para levar ajuda às comunidades controladas por milícias armadas na República Democrática do Congo. Moradores dos vilarejos foram privados, por exemplo, de assistência médica e suprimentos de comida.
Há alguns meses, ao retornar de um voo, ele notou um buraco de bala em uma das asas da aeronave dele. Mesmo assim, ele desconsiderou a ideia de não voar, apesar dos rigorosos protocolos de segurança.
O Congo está entre os cinco países mais pobres do mundo e com isso enfrenta um dos piores desastres humanitário. A maioria das organizações humanitárias não consegue chegar a comunidades isoladas. Voos comerciais evitam a região e viagens rodoviárias representam riscos de emboscadas, sequestros ou morte.
A milícia M23 aterroriza as regiões orientais, enquanto outras facções armadas lutam pelo controle. As Nações Unidas destacou que 27 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária.
Os pilotos da MAF enfrentam obstáculos constantes que vão além da violência. A escassez de combustível mantém os aviões em solo por semanas. A infraestrutura precária torna o pouso perigoso. Apagões que duram meses forçam a dependência de geradores e painéis solares.
A população local também sofre com problemas de abastecimento de água e instabilidade na energia elétrica. Caminhões de abastecimento evitam as estradas perigosas, criando escassez de produtos básicos.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 35º na Lista Mundial da Perseguição 2025.
Redação CPAD News / Com informações The Christian Post e Portas Abertas