Apesar de completar 53 anos de independência do Paquistão, Bangladesh ainda precisa avançar em muitas questões para ser considerado um país livre. A frequente violação dos direitos humanos impede a liberdade religiosa e até proteção da infância, pois diversas crianças cristãs se tornam alvos de bullying, agressões físicas e discriminação social por serem de família que seguem a Jesus. Até mesmo os professores perseguem crianças cristãs.

“Meus amigos não querem brincar comigo. Eles sempre me empurram”, afirma Bijli, uma menina cristã que mora com a família em um pequeno vilarejo de Bangladesh.

Bijli é a terceira geração de cristãos da família. O primeiro a aceitar a Jesus foi o avô paterno, em seguida, o pai e o tio da menina também decidiram seguir a Jesus. A decisão de todos eles foi muito arriscada. Comunidades ultraconservadoras muçulmanas locais não aceitam que as pessoas deixam o islã e se convertam a Jesus.

“Ninguém conversa, se comunica ou se associa com a gente”, contou Badol, pai da menina. Ele e a família foram excluídos da comunidade, e essa realidade também se aplica às crianças. Mais de uma vez, Bijli chegou em casa machucada e quando questionada por sua mãe, a pequena respondia que foram os colegas de turma e que dizem que porque a menina é cristã, não pode se juntar a eles.

Maya se preocupa constantemente com o marido e com os filhos e relata que todos já foram pressionados a saírem do vilarejo desde que se converteram. “Os vizinhos dizem com frequência: ‘Vocês não são como nós, em raça ou espécie. Vocês são diferentes'”, relata.

Bangladesh está entre as 50 nações mais perigosas para os cristãos, segundo a Porta Abertas, ocupando a 26ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024.

Com informações Porta Abertas

 

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