O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, durante um evento de palestra no campus da Universidade de Utah Valley, nesta quarta-feira (10), repercutiu nas redes sociais e no mundo. Personalidades políticas de vários países se manifestaram em solidariedade.
Em um vídeo de quatro minutos gravado no Salão Oval da Casa Branca, e divulgado na noite de ontem (10), o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou sua “dor e raiva” sobre a notícia do atentado contra Kirk.
“Estou tomado pela dor e pela raiva pelo hediondo assassinato de Charlie Kirk em um campus universitário em Utah. Charlie inspirou milhões e, esta noite, todos que o conheceram e o amaram estão unidos em choque e horror”, disse o presidente, que destacou seus laços estreitos com a família do influenciador.
Trump ainda prometeu que irá implementar um plano mais amplo para reprimir a violência política.
“Meu governo encontrará todos e cada um daqueles que contribuíram para essa atrocidade e outras violências políticas, incluindo as organizações que as financiam e apoiam, bem como aqueles que perseguem nossos juízes, policiais e todos os outros que trazem ordem ao nosso país”, disse o republicano.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu foi um dos primeiros a compartilhar sua tristeza com a notícia nas redes sociais.
“Charlie Kirk foi assassinado por falar a verdade e defender a liberdade… Um amigo fervoroso de Israel, ele lutou contra as mentiras e defendeu firmemente a civilização judaico-cristã”, disse ele, que revelou ter conversado com Kirk há apenas duas semanas e o havia convidado para ir a Israel.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também ofereceu suas condolências e comentou a tragédia em seu perfil no X.
“Um assassinato atroz, uma ferida profunda para a democracia e para aqueles que acreditam na liberdade… Minhas condolências à família, aos seus entes queridos e à comunidade conservadora americana”, disse ela.
O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou uma foto dele com Charlie Kirk e o ex-deputado conservador da Flórida, Matt Gaetz, juntamente com suas condolências à família do ativista “e a todos os jovens do mundo que o admiravam e o ouviam”.
Milei se referiu a Kirk como “um formidável disseminador das ideias de liberdade e ferrenho defensor do Ocidente”, e o classificou como “vítima de um assassinato atroz”.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também expressou suas condolências e criticou todas as formas de violência política em uma publicação no X. Ele disse que seus “pensamentos esta noite estão com os entes queridos de Charlie Kirk” e que estava profundamente triste pela sua esposa e filhos.
“É de partir o coração que uma jovem família tenha sido privada de um pai e de um marido”. E acrescentou: “Todos devemos ter a liberdade de debater aberta e livremente, sem medo – não há justificativa para a violência política”.
O Ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Winston Peters, também criticou o aumento da violência política e a ameaça que ela representa à democracia .
“É trágico que agora vivamos em um mundo em que diferenças de opinião são enfrentadas com armas”, disse ele no X, destacando que a morte de Kirk não é meramente “violência política”, mas “um assassinato”.
“A tragédia absoluta é que Kirk viajou extensivamente pelos campi universitários para dar um microfone aberto e debater com todos – e todos foram bem-vindos”, disse também, Peters”.
Charlie Kirk tinha 31 anos, esposa e dois filhos. Ele era cofundador da Turning Point USA, aliado de Donald Trump e considerado uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano.
Ainda nesta quarta (10), a polícia estadual de Utah chegou a anunciar que um suspeito estava sob custódia. Horas depois, emitiu um novo comunicado revelando que dois homens foram detidos, sendo um deles interrogado, porém, ambos foram liberados.
‘Não há vínculos atuais com o tiroteio envolvendo nenhum desses indivíduos. Há uma investigação e uma busca em andamento pelo atirador’, afirmaram as autoridades.
De acordo com a imprensa americana, a polícia dos Estados Unidos e o FBI, uma ‘caçada humana’ está sendo realizada nesta quinta (11), a fim de localizar a pessoa que atirou em Charlie Kirk. Ele foi baleado no pescoço, e hospitalizado, mas não resistiu ao ferimento.
Redação CPAD News/ Com informações CBN, Fox News e CNN