O jornalista Hasan Aslih morreu quando as Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardeou o hospital Naser no qual ele estava internado na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito pelo Exército israelense nesta terça-feira (13), que justificou que a unidade hospitalar seria supostamente utilizada pelo Hamas para “atividades terroristas”.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, o bombardeio em Khan Yunis, no sul do território, deixou duas pessoas mortas e várias outras feridas.
O porta-voz da Defesa Civil em Gaza, Mahmud Bassal, disse que “o jornalista trabalhava para várias organizações locais e árabes, além de várias agências”. Ele era diretor do Alam24 e estava internado desde que havia sido ferido, em um bombardeio em abril, que teve como alvo uma tenda utilizada por repórteres.
As IDF afirmou que o bombardeio em abril teve como alvo Aslih, acusado de ser um operador do Hamas que usava como cobertura o fato de ser jornalista. O profissional foi acusado de ter “se infiltrado em território israelense e participado do massacre assassino” de 7 de outubro de 2023.
A ocorrência põe fim à pausa nos combates respeitada por ocasião da libertação do refém americano-israelense Edan Alexander, de 21 anos. Ele ficou em cativeiro em Gaza por 584 dias e foi libertado pelo Hamas nesta segunda-feira (12).
Redação CPAD News / Com informações Jornal de Brasília e Brasil Paralelo