O governo nicaraguense fechou 15 organizações beneficentes como repressão a grupos religiosos e esforços humanitários. Desde 2018, foram fechados mais de 5.400 ONGs, afrontando os direitos dos cidadãos da país e das organizações internacionais que operam na Nicarágua.
De acordo com declarações do governo, várias fundações religiosas foram alvo por “não cumprirem suas obrigações”. O fato marcou um esforço intensificado do regime de Ortega para controlar e restringir a influência de organizações religiosas críticas às políticas autoritárias. Os esforços para fechar organizações religiosas atraíram críticas internacionais ao governo do país. Em 2024, o regime exterminou cerca de 1.700 organizações, incluindo 678 entidades cristãs.
A comunidade cristã tem estado em desacordo com o regime de Ortega há anos. Em janeiro de 2024, vários líderes cristãos, incluindo o bispo Rolando Álvarez, foram deportados à força. Meios de comunicação independentes enfrentaram perseguição semelhante, com muitos jornalistas fugindo do país ou sendo detidos. Segundo a Portas Abertas, o país é o 30º na Lista Mundial da Perseguição 2025.
Com informações: Portas Abertas
