A cada ano cresce mais a violência contra os cristãos em países do Oeste Africano. Durante o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2022, realizada entre 1 de outubro de 2020 e 30 de setembro de 2021, a Missão Portas Abertas registrou que,  4.895 cristãos na região foram mortos por causa de sua fé.

As igrejas e vilarejos onde vivem os seguidores de Cristo são frequentemente atacados, o que resulta na migração para outros locais e morte de milhares.

De acordo com a organização, que apoia cristãos perseguidos em mais de 60 países, a maioria dos ataques são planejados e executados por grupos extremistas como Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP, da sigla em inglês), Boko Haram, e extremistas fulanis.

A Portas Abertas falou sobre esses três principais grupos armados que ameaçam o futuro da Igreja no Oeste Africano, agindo de diversas formas para eliminar a presença cristã na região. Veja abaixo:

– Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP)
O grupo conhecido como ISWAP (da sigla em inglês) surgiu em 2015 e logo filiou-se ao Estado Islâmico (EI) que dominava o Iraque e a Síria em 2014. Com o objetivo de implantar um califado — reinado onde o califa é o representante mundial de Alá — os jihadistas costumam atacar vilas, igrejas e prédios cristãos, como hospitais e escolas, para eliminar a presença cristã no território. Leia o artigo na íntegra.

– Boko Haram
O grupo Boko Haram atua por meio de uma onda de bombardeios, assassinatos e sequestros. O nome real é Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas Comprometidas em Propagar os Ensinamentos do Profeta e a Jihad”.

Os insurgentes têm o objetivo de derrubar o governo e criar um Estado islâmico, onde os muçulmanos estão proibidos de integrar qualquer atividade política ou social associada a países do Ocidente.

– Extremistas fulanis
O grupo fulani é considerado uma das maiores comunidades nômades do mundo. Dentre eles há os extremistas, que atacam vilas cristãs tanto para eliminar a presença cristã como para tomar as propriedades dos seguidores de Jesus.

Os extremistas fulanis viajam quilômetros com seus rebanhos a procura de pasto. Eles estão sempre armados como forma de proteger seu gado, entretanto, atacam aldeias inteiras matando tanto homens, como mulheres e crianças.

Com informações Portas Abertas

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