A Editoria Saúde nesta semana falará sobre o fígado, órgão de funções múltiplas e fundamentais para o funcionamento do organismo. Dentre elas: metabolismo da glicose, metabolismo proteico, armazenamento de vitamina e minerais, metabolismo de medicamentos, eliminação de toxinas, produção de proteínas, fatores de coagulação, triglicerídeos, colesterol e bile, e, regulação da coagulação sanguínea.
Quem nunca ouviu sobre os chás utilizados no auxílio da saúde do fígado? Os mais idosos diziam que eles promoviam a desintoxicação, estimulava a produção de bile, combatia a inflamação e gordura. Os chás são: boldo, alcachofra, cardo-mariano, chá verde, dente-de-leão e gengibre.

O fígado é a maior glândula do corpo. Ele está dividido em quatro lobos: direito (o maior), esquerdo (o menor e achatado), caudado e quadrado. O maior órgão do corpo está localizado na parte superior direita do abdômen, abaixo do diafragma e acima do estômago, rim direito e intestinos.
As doenças hepáticas afetam o fígado e causam alterações em seu funcionamento. As principais doenças hepáticas são: hepatites virais (causadas por vírus, como A, B, C, D e E); esteatose hepática (fígado gorduroso); cirrose; insuficiência hepática; câncer de fígado, entre outras.
Os sintomas das doenças hepáticas podem variar dependendo da condição e estágio da doença, podendo ser assintomáticas em estágios iniciais. Alguns sintomas comuns incluem: dor e inchaço abdominal; pele e olhos amarelados (icterícia); urina escura e fezes claras; perda de apetite; náuseas; vômitos, fadiga e cansaço. O acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite) e confusão mental são sinais de casos mais graves.
O diagnóstico das doenças hepáticas geralmente envolve exames de sangue (hepatograma), além de exames de imagem (ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética). O tratamento varia de acordo com a doença e pode incluir mudanças nos hábitos de vida (dieta, exercícios), medicamentos, cirurgia e, em casos mais graves, transplante de fígado.
Para ter um fígado saudável é necessário evitar fatores de risco, obesidade, diabetes e infecções virais. Além disso, estar vacinado contra hepatites A e B e adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de atividades físicas.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Governo do Brasil, Senado e Manual MSD