Cho (pseudônimo), parceiro da Portas Abertas em Mianmar, relata como é difícil ser cristão naquele país. Na carteira de identidade dele vem escrito o nome da tribo de origem, chin, e a religião, cristã. Ele e outros cristãos são discriminados, quando as outras pessoas tomam ciência dessas informações. Às vezes, quando os fiéis tentam fazer algum programa de Natal, eles precisam da permissão das autoridades.

Há dois anos, muito antes do golpe, o exército segue oprimindo à tribo cristã chin nos estados de Chin, Kayah e Kachin. A violência enfrentada nas mãos dos militares ocorre há décadas. Igrejas foram fechadas, cruzes retiradas dos telhados e cristãos constantemente agredidos e ameaçados. De acordo com Cho, populares são forçados a carregar às armas e cargas pesadas dos militares quando eles vão à vila.

Segundo o cristão, os moradores da região não possuem escolha e precisam seguir os militares para todos os lados.

 

Com informações: Portas Abertas (14.09.23)

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