El Shafee Elsheikh, de 33 anos, foi considerado culpado no último mês de abril, por conspirar no sequestro e decapitação de quatro reféns. Nesta sexta-feira (19), um tribunal federal dos Estados Unidos condenou o membro de uma célula do Estado Islâmico (EI) à prisão perpétua.

Elsheikh é nascido no Sudão, mas cresceu em Londres. O júri já havia considerado o ex-cidadão britânico culpado pelas acusações referentes ao sequestro mortal dos jornalistas e trabalhadores humanitários norte-americanos, James Foley, Steven Sotloff, Peter Kassig e Kayla Mueller, no Iraque e na Síria.

Na ocasião, há quatro meses, o júri também concluiu que Elsheikh faz parte de uma célula do Estado Islâmico que foi a responsável pela decapitação dos reféns, e recebeu o apelido de “The Beatles” por seu sotaque inglês.

A audiência final aconteceu Alexandria, na Virgínia, e sentença de prisão perpétua foi proclamada pelo juiz T.S. Ellis.

De acordo com a Reuters, as mortes em decapitações dos jornalistas Foley e Sotloff e do trabalhador humanitário Kassig, foram gravadas em vídeo e confirmadas em 2014.

A agência de notícias também afirma que autoridades dos EUA, revelaram que a refém Kayla Mueller, que teve morte confirmada no início de 2015, sofreu repetidas violências sexuais pelo líder do EI na época, Abu Bakr al-Baghdadi, antes dele ser morto em uma operação militar dos EUA na Síria.

 

Com informações Reuters

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