A esclerose múltipla é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta, principalmente, o cérebro e a medula espinhal. Ela é caracterizada por uma resposta autoimune, na qual o sistema imunológico ataca a mielina, membrana que acelera a transmissão de impulsos nervosos e permite uma comunicação rápida e produtiva entre as células. Quando ela é danificada, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo pode ser interrompida, resultando em uma série de complicações neurológicas.
Ainda é desconhecida a causa exata da enfermidade, mas acredita-se que ela seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais como: histórico familiar, baixa exposição à luz solar, obesidade, sedentarismo, entre outros.
Os sintomas são variáveis e podem aparecer de forma isolada ou combinada, incluindo: visão embaçada, visão dupla (diplopia); fraqueza ou paralisia nos membros, dificuldade para andar, perda de equilíbrio e coordenação, tremores; formigamentos, dormência ou sensações anormais; fadiga; problemas de memória e de execução de tarefas; alterações no controle da bexiga e do intestino.
O diagnóstico envolve avaliação clínica e exames como ressonância magnética do cérebro e da medula espinhal para identificar as lesões na mielina, além de exames de sangue e líquor. Não há cura para a esclerose múltipla, mas o tratamento foca em controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas.
A maioria dos diagnósticos de esclerose múltipla ocorre com pessoas de 20 a 40 anos de idade, sendo mais comum em mulheres.

No dia 30 de agosto, dentro da campanha Agosto Laranja, é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Esse dia tem como objetivo informar a população sobre a doença, a importância do diagnóstico precoce e a necessidade de apoio aos pacientes.
A data instituída pela Lei Federal nº 11.303 de 2006, é uma homenagem ao dia de nascimento de Ana Maria Levy (portadora de Esclerose Múltipla), fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), em 1984.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Governo do Brasil, Manual MSD, Biblioteca Virtual e Wikipédia