Há nove anos, a Organização das Nações Unidas escolheu 30 de julho como Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. A data tem como objetivo conscientizar sobre a gravidade e a persistência desse crime em vários países e a defesa dos direitos das vítimas. O tráfico humano acontece quando pessoas são recrutadas e transportadas involuntariamente e são subjugadas por um criminoso ou quadrilha que abusa das vítimas de diversas maneiras e pode ter vantagens econômicas por isso.

De acordo com o relatório da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), o objetivo desse crime pode ser a exploração sexual (50% dos casos), conseguir mão de obra para trabalhos forçados (38%) e até para casamentos forçados (1%). As quadrilhas procuram pessoas vulneráveis, geralmente mulheres e crianças.

Devido a crise econômica na Venezuela, muitas cristãs deixam o país e se tornam alvos dos traficantes, principalmente para exploração sexual. No México, denúncias recentes mostram que o crime organizado também é conhecido por traficar pessoas e afeta muitas famílias cristãs que veem seus parentes desaparecerem repentinamente. As meninas são as mais vulneráveis no Paquistão. Centenas de jovens cristãs são sequestradas, traficadas e forçadas a se casar.

Segundo o relatório de 2022 feito pela Portas Abertas, na Coreia do Norte, existem mais de 10 mil cristãs em campos de trabalho forçado por causa da fé, em que muitas sofrem abusos e quando conseguem fugir acabam sendo vítimas do tráfico, sobretudo quando fogem para a China.

 

Com informações: Portas Abertas (01.08.22)

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