O cristão Baher e a sua família sempre enfrentaram perseguição na região do Alto Egito. Aos 13 anos, ele precisou trabalhar e arriscava a própria vida, juntamente com seu irmão mais velho, em uma pedreira. Ele parou de ir à escola, porque os pais não puderam pagar sua educação e estavam doentes. Segundo o cristão, trabalhar nas pedreiras é assustador e horrível. Todos os anos, várias pessoas ficam feridas e outras perdem suas vidas devido às condições de trabalho.

Em um dia de verão, Baher estava carregando pedras quando foi atingido por uma máquina. O jovem cristão foi levado para o hospital e dias depois descobriu que havia perdido um dos braços. Diante do fato, ele começou a se odiar e culpar a Deus, pois pensava que Ele era a razão de tudo o que havia acontecido. O cristão tem quatro irmãs, mas elas não podem trabalhar, pois vivem em uma comunidade islâmica rígida que não permite que garotas e mulheres estudem e nem trabalhem.

Seis anos depois do acidente, o irmão dele adoeceu, no entanto o empregador não permitiu que ele descansasse e nem procurasse um médico. Com fortes dores, os pulmões do trabalhador estavam cheios de poeira inaladas no trabalho. Por ter que suportar a situação, o irmão de Baher ficou com os batimentos acelerados e morreu no início do atendimento no hospital.

Baher se sentiu impotente por não conseguir sustentar sua família com suas próprias forças. Ele ainda não conseguia perceber o cuidado e a provisão divina até que um dia foi visitado pelos parceiros locais da Portas Abertas.

O 71º Aniversário da Revolução do Egito foi celebrado nesse domingo (23). Segundo a Portas Abertas, o país é o 35º na Lista Mundial da Perseguição 2023.

Com informações: Portas Abertas (24.07.23)

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