O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida diminuiu consideravelmente em pouco mais de 30 anos. Em setembro, o evento atingiu a sua maior extensão diária neste ano, medindo 8,83 milhões de milhas quadradas, o que é cerca de 30% menor do que o maior buraco já registrado nessa camada, que foi em 2006, e é a quinta menor extensão desse buraco desde 1992.
O chamado “buraco” da camada de ozônio não é de fato um buraco, mas uma referência à baixa concentração de ozônio nessa região da atmosfera terrestre onde o ozônio se encontra.
Especialistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e da agência espacial norte-americana (NASA, na sigla em inglês) atribuíram essa diminuição às medidas estabelecidas em 1992 pelo Protocolo de Montreal para limitar o composto químico que destrói a camada de ozônio. Segundo acreditam, isso pode ter tido grande influência.
Paul Newman, cientista sênior da NASA, lembra que os clorofluorcarbonos (CFCs) e outros compostos químicos usados em aerossóis, espumas e sistemas de refrigeração contribuíram para uma drástica redução nos níveis de ozônio, mas já há alguns anos os esforços globais estão no caminho de mitigar esses danos. De acordo com ele, sem as mudanças implementadas nas últimas décadas, o buraco na camada de ozônio seria mais de um milhão de milhas quadradas maior, mas, graças à adoção global de alternativas mais seguras a esses produtos químicos prejudiciais, espera-se que a camada de ozônio se recupere totalmente ainda neste século.
Redação CPAD News/ Com informações Townhall e ABC News


