Autor: Pr. Douglas Baptista

Pr. Douglas Baptista

Douglas Baptista é pastor, líder da Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal, doutor em Teologia Sistemática, mestre em Teologia do Novo Testamento, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Bibliologia, e licenciado em Educação Religiosa e Filosofia; presidente da Sociedade Brasileira de Teologia Cristã Evangélica, do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e da Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil; e segundo-vice-presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos das ADs de Brasília e Goiás, além de diretor geral do Instituto Brasileiro de Teologia e Ciências Humanas.

No período de transição da Idade Média e Tempos Modernos, apesar do avanço do humanismo que valorizava os direitos individuais do cidadão, a religião católica permanecia com grande influência na vida econômica, social e política do mundo civilizado. O Estado apoiava-se na Igreja em busca de legitimação, e assim, a Igreja superava o poder do Estado (ARRUDA, 1982, p. 32). Não obstante, todo o poder desfrutado pelo catolicismo, a divulgação e propagação dos ideais dos humanistas despertaram nos cristãos a necessidade de reformar a Igreja, especialmente o Clero. O que se desejava era mudar a estrutura da igreja e coibir…

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João, o batista, afirma que Cristo batizaria “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Quanto a essa afirmação alguns avaliam que Jesus batiza os crentes com o Espírito Santo e os ímpios com o fogo da condenação. Desse modo, ensinam a existência de dois tipos de batismos, isto é, um com o Espírito Santo e outro com fogo. Sabemos que o fogo é símbolo de juízo: “porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha” (Ml 4.1b). Porém, esse sentido não pode ser aplicado…

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Nas Escrituras Sagradas a tarefa de “ensinar” é classificada como um dom divinamente concedido aos crentes. Na epístola aos Romanos, Paulo enfatiza que segundo a graça que nos é dada recebemos do Senhor “diferentes dons” (Rm 12.6a). Na sequência dessa elucidação, o apóstolo enumera alguns desses diferentes dons, a saber: o de profetizar, o de servir, o de ensinar, o de exortar, o de contribuir, o de presidir, e o de exercer misericórdia (Rm 12.6-8). Para cada um dos dons dessa lista, Paulo explica em uma única frase, sobre como eles devem ser usados por aqueles que o receberam. Nesse…

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