Nesta semana, a nossa editoria terá como tema, sarampo. O Ministério da Saúde define sarampo como uma doença infecciosa, causada por vírus que transmite gotículas respiratórias de uma pessoa infectada e já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo mundo. A transmissão pode acontecer entre seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo.
A pessoa pode apresentar os sintomas em média após 10 dias, variando entre 7 a 18 dias. Os sintomas iniciais incluem febre acompanhada de tosse, inflamação nos olhos, coriza ou nariz entupido, falta de apetite e mal-estar. Cerca de três a cinco dias depois, aparece uma erupção cutânea começando no rosto e espalhando-se pelo corpo, precedida por manchas brancas (manchas de Koplik) na boca. A única forma de prevenir a doença é através da vacinação.
A proteção contra o sarampo depende da aplicação de duas doses da vacina. No Brasil, a vacinação regular prevê a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade, podendo incluir outras faixas etárias em campanhas específicas.

Em agosto, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) constatou aumento de 34 vezes no número de casos de sarampo em relação ao ano passado. Dez países das Américas registraram ocorrências da doença, somando mais de 10 mil confirmações e 18 mortes. Os óbitos se concentram no México (14), nos Estados Unidos (3) e no Canadá (1). No Brasil, os registros mais recentes apontam 24 casos até o final de agosto, sendo 19 no Tocantins.
Em complicações graves, o sarampo pode evoluir para pneumonia, encefalite, diarreia intensa e até cegueira, sobretudo em crianças desnutridas e pessoas com imunidade comprometida.

Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Redação CPAD News / Com informações Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual e Agência Brasil
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