A Assembleia Geral da Associação de Evangélicos na África (AEA) divulgou um novo relatório da Portas Abertas Internacional que revelou o crescimento da violência contra os cristãos na África, especialmente nas regiões subsaarianas. De acordo com a pesquisa, realizada em Nairóbi, no Quênia, entre 20 e 23 de maio, mais de 16 milhões de cristãos foram forçados a deixar suas casas apenas no último ano.
A violência excessiva, regimes autoritários e a instabilidade política têm impulsionado ataques brutais contra comunidades cristãs, particularmente por grupos como Boko Haram e Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP). Nos últimos 20 anos, cerca de 19.000 igrejas foram destruídas, sendo 15.000 apenas na Nigéria.
O relatório também criticou a subnotificação do número de deslocados. Enquanto dados oficiais da Organização Internacional para as Migrações (OIM) apontam cerca de 54 mil deslocados no estado nigeriano de Plateau, entidades locais estimam que o número real ultrapasse 100 mil.
No entanto, foi identificado o crescimento de uma “igreja emergente” entre cristãos de origem muçulmana, especialmente, em países como Somália e Sudão. Estima-se que mais de 5 milhões de seguidores de Cristo sirvam a Ele secretamente. Apenas em 2024, mais de 4.500 cristãos foram mortos na região do Sahel, 114 mil foram deslocados, 16 mil casas destruídas e 1.700 igrejas atacadas.
Redação CPAD News / Com informações Christian Daily e Comunhão