Há vinte quatro anos, a população mundial acompanhava estarrecida os ataques suicidas, coordenados pela organização fundamentalista Al-Qaeda contra os Estados Unidos. Na ocasião, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e colidiram, intencionalmente, matando cerca de três mil pessoas, incluindo 227 civis (cidadãos de mais de 70 países), além de 19 sequestradores que estavam a bordo dos aviões. Outras 7 mil pessoas ficaram feridas.
Em Nova Iorque, dois aviões atingiram os prédios Norte e Sul do World Trade Center, conhecidos como Torres Gêmeas, matando 2.753 pessoas. O impacto contra o Pentágono, em Washington, por sua vez, resultou em 184 óbitos, enquanto a queda do quarto avião, na Pensilvânia, deixou 40 mortos.
Cerimônias de homenagem às vítimas foram agendadas em várias cidades norte-americanas nesta quinta-feira (11). O presidente dos EUA, Donald Trump marcará presença no memorial do Pentágono, enquanto que o vice-presidente daquele país, J.D. Vance, vai estar no Ground Zero, em Nova Iorque. A homenagem contará também com a presença do ex-presidente Joe Biden e da ex-vice-presidente Kamala Harris. Na Pensilvânia, vai ainda ser tocado o tradicional Sino da Esperança.
Em agosto foram identificadas três novas vítimas: Ryan D. Fitzgerald, um jovem de 26 anos; Barbara A. Keating, de 72 anos; e outra mulher que não teve a identidade revelada a pedido de familiares.
Dos 19 sequestradores, 15 eram da Arábia Saudita, dois dos Emirados Árabes Unidos, um do Egito e um do Líbano. As autoridades apontaram o saudita Osama bin Laden como idealizador do atentado. Ele estava na lista dos 10 fugitivos mais procurados do país, como responsável pelos ataques contra as embaixadas americanas em Nairóbi, no Quênia, e Dar es Salaam, na Tanzânia, em 1998. As ofensivas deixaram 200 pessoas mortas. O terrorista foi morto em 2011, durante operação dos Estados Unidos no Paquistão.

Redação CPAD News / Com informações SIC Notícias e SBT News