Nesta última terça-feira (17), dois cidadãos estrangeiros e um ugandense foram assassinados pelas Forças Democráticas Aliadas (ADF), no distrito de Kasese, localizado a oeste de Uganda. O grupo terrorista incendiou o veículo em que as vítimas estavam, enquanto elas permaneciam presas no seu interior.

Os dois estrangeiros eram turistas da Grã-Bretanha e da África do Sul e passavam férias na RDC. Eles viajavam com uma empresa turística local, a Gorilla and Wildlife Safaris, pelo Parque Nacional Queen Elizabeth. Local onde, em abril de 2019, a ADF raptou uma turista americana, Kimberly Endicott, e o seu guia turístico, Jean-Paul Mirenge.

O ataque desta semana aconteceu poucos dias após o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, ter anunciado um ataque frustrado da ADF às igrejas em Kibibi, Butambala. As forças de segurança do país comunicaram o confisco e destruição de duas bombas fabricadas pelo grupo rebelde.

A International Christian Concern (ICC) destaca que, durante décadas, a atuação da ADF tem provocado terror em todo o leste da RDC e no Uganda, “causando instabilidade nos governos, deslocamento de milhares de pessoas e a morte de centenas de pessoas todos os anos”, afirma a instituição que apoia cristãos perseguidos pelo mundo.

No domingo (15), Museveni divulgou um comunicado informando que os caças-bombardeiros do Uganda atingiram quatro alvos das ADF dentro da RDC, entre 69 e 130 km da fronteira. O país tem contado com a ajuda de diversos governos estrangeiros no combate destes insurgentes.

Esse progresso por parte das forças ugandesas, tem sido visto com esperança em um crescimento contínuo à medida que o país se dirige para as suas próximas eleições presidenciais.

 

Com informações ICC

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