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    “Semeia a Palavra” – Entrevista com pastor Saulo Gregório

    Com 36 anos de vida dedicados a missões, pastor Saulo exerce o terceiro mandato como secretário executivo da Senami
    Daiene CardosoBy Daiene Cardoso30 de dezembro de 2025Updated:30 de dezembro de 202511 Mins Read
    Foto: arquivo CPAD
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    Ao longo do último trimestre, conduzimos os nossos leitores pela série de entrevistas “Semeia a Palavra”. Neste espaço, foram compartilhadas vivências de quem cumpre o chamado missionário e prepara o solo para que a semente lançada continue frutificando.

    Para encerrar essa jornada, entrevistamos o pastor Saulo Gregório de Lima, que exerce o terceiro mandato como secretário executivo da Secretaria Nacional de Missões (Senami), órgão ligado à CGADB.

    Foto: arquivo pessoal

    Natural de Tupaciguara (MG) e nascido em lar cristão, Saulo sempre foi instruído por sua mãe a valorizar o ensino bíblico, e participava assiduamente da Escola Dominical. Ao crescer, construiu uma trajetória profissional ascendente em um banco, migrou para a área de vendas e trabalhou na Universidade Federal de Uberlândia. Depois disso, ele decidiu abrir mão do emprego e cumprir a vontade de Deus de forma integral.

    Atualmente, são 36 anos de vida dedicados a missões. Antes de assumir a Senami, o pastor atuou por 28 anos como secretário de Missões na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missão aos Povos, em Uberlândia – MG (Semap).

    “Muitas vezes Deus não nos mostra todo o caminho de uma só vez, talvez para que não desanimemos diante da dimensão da jornada que Ele propõe.”

    Pastor Saulo Gregório, conte-nos como surgiu o chamado para missões?

    Quando ainda estava no meu último trabalho no meio secular, nasceu em meu coração o desejo de compreender qual era o propósito que o Senhor havia preparado para minha vida desde o ventre de minha mãe.

    Naquela semana, separei-me em oração e jejum e fiz uma pergunta simples, porém profunda: “Deus, qual é o propósito que o Senhor tem para mim?” Imediatamente, senti o Senhor falar ao meu coração: “Eis que tenho algo para colocar em suas mãos.” Curiosamente, Ele não revelou o que seria. Compreendi, então, que muitas vezes Deus não nos mostra todo o caminho de uma só vez, talvez para que não desanimemos diante da dimensão da jornada que Ele propõe.

    Depois dessa experiência, procurei o Pr. José Braga da Silva, então líder da Assembleia de Deus em Uberlândia. Compartilhei com ele o que havia vivido e, de joelhos, pedi que orasse por mim, para que o Senhor cumprisse em minha vida tudo aquilo que já havia planejado. Após aquela oração, senti claramente que algo novo havia começado; uma mudança profunda e irreversível se iniciava em minha caminhada.

    Quinze dias depois, surgiu na AD em Uberlândia um trabalho de conscientização missionária promovido pelos Gideões Missionários, liderado pelo Pr. Cesino Bernardino e sua equipe. Ao final daquele trabalho, o pastor José Braga foi desafiado a criar uma Secretaria de Missões. Na formação da diretoria, fui escolhido para compor a equipe como tesoureiro, em razão da minha experiência profissional no banco.

    A Assembleia de Deus no Brasil é uma igreja oriunda de missões, como o senhor percebe o cenário missionário atual no país?

    A Assembleia de Deus no Brasil nasceu de missões e carrega, em sua essência, a responsabilidade de manter viva essa chama. Ao olhar para o cenário missionário atual, percebo sinais claros de despertamento e, ao mesmo tempo, grandes desafios. Há um crescente interesse, especialmente entre jovens e líderes, pelo envolvimento com missões, seja no campo transcultural, seja nas regiões mais carentes do próprio país.

    Entretanto, entendemos que missões não podem ser apenas um tema de eventos pontuais, mas precisam ocupar um lugar permanente no coração e na agenda da igreja. Por isso, temos nos esforçados para fortalecer a consciência missionária em toda a denominação assembleiana, despertando igrejas, pastores e membros para que assumam a Grande Comissão como prioridade.

    Creio que o Espírito Santo continua chamando, mobilizando e levantando obreiros para este tempo. Nosso desafio é criar estruturas, oferecer preparo e incentivar a igreja local a participar ativamente, orando, contribuindo e enviando. Missões não é uma opção, mas uma identidade que precisa ser reafirmada diariamente em nossa denominação.

    “Missões não podem ser apenas um tema de eventos pontuais”

    Antes de assumir a Secretaria Nacional de Missões (Senami), o pastor teve uma longa caminhada na Secretaria de Missão aos Povos (Semap), em Uberlândia – MG. Conte como foi esse período?

    Foi exatamente nesse período que Deus me concedeu a oportunidade de iniciar, de forma mais profunda, essa caminhada missionária. Tive o privilégio de ser membro fundador da Secretaria de Missões da Assembleia de Deus em Uberlândia–MG (Semap), e, ao longo de 28 anos, servi à frente desse departamento com muito temor, dedicação e amor pela obra.

    Durante esses anos, Deus nos permitiu treinar, preparar e enviar dezenas de missionários, tanto para o campo nacional quanto para o transcultural. Não foi apenas um trabalho administrativo, mas uma escola espiritual, onde aprendemos, passo a passo, a mobilizar a igreja para missões, a despertar vocações e a desenvolver estratégias saudáveis de sustentabilidade financeira, sempre com foco na expansão do Reino de Deus.

    E como surgiu o convite para a Senami?

    Tudo aconteceu quando eu encerrei minha missão à frente da Semap. Ao concluir esse ciclo, meu desejo era continuar servindo ao Senhor em missões, agora junto à minha família, em um ritmo menos acelerado.

    Entretanto, algo muito especial marcava meu coração. Cerca de dez anos antes, o Senhor havia falado comigo de forma muito clara: “Depois da Semap, colocarei em suas mãos um trabalho de relevância ainda maior”. Naquele momento, eu não conseguia compreender o que seria, mas havia uma convicção inabalável de que estaria diretamente ligado a missões. Guardei essa palavra no coração, como Maria guardava as promessas, esperando o tempo de Deus.

    Nessa época, o meu pastor, Pr. Álvaro Alén Sanches, esteve em São Paulo e, em conversa com o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, mencionou que conhecia alguém que havia servido por muitos anos na obra missionária e questionou sobre a possibilidade de prestar apoio à Senami. A resposta, humanamente falando, foi desanimadora: seria quase impossível, pois tradicionalmente esse trabalho estava ligado ao Rio de Janeiro, e as indicações costumavam vir das convenções locais.

    Paralelamente a isso, o Pr. Álvaro me desafiou a viver a experiência pastoral de dirigir uma igreja. Esse assunto havia sido tratado antes em reunião de obreiros e recebido o apoio de todos. Porém, no meu coração, eu sabia que o meu chamado não seria pastorear uma congregação, mas continuar servindo à Igreja de Cristo em uma dimensão missionária mais ampla.

    Diante desse conflito interior, pedi ao meu pastor uma semana para orar e buscar a vontade do Senhor para aquele novo tempo. E Deus, em Sua fidelidade, respondeu.

    Naquela semana, minha filha teve um sonho marcante. Ela contou que estávamos na porta de nossa casa, quando do céu descia um globo inflável em formato de mapa-múndi, vindo diretamente em nossa direção e caindo em minhas mãos. Eu girava o globo, enquanto ela contemplava os continentes da terra. Naquele momento, entendi com clareza: Deus estava confirmando o chamado. O Senhor dizia que a minha missão continuaria, e não estaria restrita a um local, mas às nações.

    Alguns dias depois, o Pr. Álvaro me deu uma notícia que me deixou profundamente admirado. Ele me informou que o Pr. José Wellington Bezerra da Costa estava me convidando para assumir a Senami.

    Sua esposa, irmã Meire, sempre lhe acompanha nos compromissos da Senami. Como é a relação da família do pastor com missões?

    Minha esposa é, sem dúvida, um presente precioso de Deus na minha vida. Estamos casados há 42 anos, construindo uma história firmada na fé, no amor e no propósito. Temos dois filhos e três netos, que são herança do Senhor e alegria constante do nosso lar. Nosso casamento nasceu como resposta de oração, e ao longo de todos esses anos ela tem sido muito mais do que companheira, tem sido um braço forte, um apoio fiel e uma intercessora constante ao meu lado.

    Ela sempre caminhou comigo no ministério, compreendendo que a obra missionária exige renúncia, viagens, ausências e sacrifícios. Mesmo assim, nunca recuou. Pelo contrário, esteve sempre presente, sustentando-me em oração, encorajando-me nas decisões e oferecendo apoio incondicional. É uma mulher temente a Deus, sensível à Sua voz e profundamente comprometida com o Reino.

    Fotos: arquivo CPAD e arquivo pessoal

    Nossos filhos, Bruno Gregório e Vanessa, cresceram vivendo e respirando esse chamado missionário. Desde pequenos, acompanharam de perto nosso trabalho e aprenderam que servir a Deus é um privilégio. Hoje, quando lançamos um novo projeto, eles são os primeiros a se envolver, participando, contribuindo e semeando com alegria.

    Não há nada mais precioso do que caminhar com a convicção do chamado, a aprovação de Deus e o apoio da família.

    O que as igrejas podem fazer para ampliar a conscientização missionária?

    Essa pergunta me fez lembrar que, assim que entrei na Senami, passei a buscar a Deus em oração, pedindo orientação sobre a melhor forma de trabalhar com a igreja brasileira. A resposta que recebi me surpreendeu: eu deveria dedicar meus esforços à promoção da unidade entre a liderança, em favor da obra missionária.

    Por meio dessa unidade, a visão bíblica da Grande Comissão é fortalecida e ampliada, sendo ensinada de forma contínua, tanto no púlpito quanto na prática, demonstrando que missões não e uma opção, mas um chamado direto de Jesus (Mateus 28.19–20).

    Além disso, é fundamental envolver toda a igreja, apresentando projetos, testemunhos e oportunidades reais de participação, por meio da oração, da contribuição e do envio. Quando a igreja vive missões em seu dia a dia, do contexto local ao global, o Reino de Deus avança e a visão missionária se consolida (Atos 1.8).

    Nesse ano de 2025, a Senami completou 50 anos de atuação. Por meio da campanha anual “EU FAÇO MISSÕES”, a secretaria inaugurou dezenas de templos em todas as regiões do Brasil. Fale sobre o alcance desse trabalho.

    Foi um ano de muitas bênçãos, no qual alcançamos diversos objetivos. Realizamos 6 Simpósios Nacionais de Missões e 1 Simpósio Internacional no Japão, cujo principal propósito foi trazer conscientização missionária à igreja local, despertando vocacionados e motivando os membros a participarem mais ativamente no trabalho missionário por meio das secretarias de missões.

    Nossa meta foi entregar 10 pequenas embarcações motorizadas para atender missionários ribeirinhos, e pela graça de Deus conseguimos. Também concluímos a instalação de 18 templos em diferentes regiões do Brasil, incluindo 2 no Oiapoque (AP), extremo norte do país, e o primeiro templo fora do Brasil, na Bolívia.

    No total, com a bênção de Deus e o apoio irrestrito do nosso presidente, Pr. Wellington Junior (CGADB-Senami), foram 76 projetos realizados em parceria com nossas secretarias de missões.

    “Quando aprendemos a ouvir a voz do Senhor, erramos menos e caminhamos com mais segurança”

    Com tantos anos de experiência em missões, qual mensagem o senhor deixa para os leitores?

    Quero deixar uma lição importante ao leitor, nunca dê um passo sem consultar o Dono da obra. Todas as decisões que tomei ao longo dessa jornada foram regadas com oração e dependência de Deus. Quando aprendemos a ouvir a voz do Senhor, erramos menos e caminhamos com mais segurança.

    Outro princípio que carrego comigo é este: ninguém é eterno em uma função. Por isso, sempre procurei preparar pessoas para dar continuidade ao trabalho. Precisamos ter a consciência de que, por mais longa que seja nossa trajetória, nunca seremos donos da obra, pois ela pertence exclusivamente ao Senhor. Somos apenas servos, chamados para servir bem enquanto temos tempo.

    Quais são os planos da Senami para o próximo ano?

    Temos metas ousadas para 2026. Pretendemos continuar realizando simpósios em várias regiões do país, reforçando a conscientização missionária e despertando corações para a obra.

    Um dos projetos mais significativos será a formação de 5 Missionários Médicos, unindo vocação missionária e medicina. Esses candidatos receberão bolsas integrais e, ao concluírem o curso, se comprometerão a servir entre povos ainda não alcançados, levando tanto cuidado médico quanto a Palavra de Deus.

    Além disso, disponibilizaremos 100 bolsas para o curso de Missiologia via EMAD e 60 bolsas para um curso de imersão no sertão, despertando vocacionados para missões.

    Pedimos que estejam em oração pela obra missionária em todo o Brasil e pela Senami, para que Deus nos conceda sabedoria e recursos para continuar abençoando os diversos trabalhos em todas as partes da Terra.

    “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”(1 Coríntios 15:58).

    Por Daiene Cardoso

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    Jornalista, pós graduada em Produção Audiovisual. Atua em diversas áreas da comunicação e há mais de dez anos como redatora. Responsável pela editoria Cultura no CPAD News. // Envie sua pauta para o email: [email protected]

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