Antes de entrarmos no assunto de hoje, essa editoria gostaria de agradecer a você que tem nos acompanhado e colaborado com sugestões de pautas, que tem sido de grande valia para os nossos leitores. O nosso intuito é apenas informativo. Vale lembrar que em casos de sintomas, um médico especialista deverá ser consultado para melhor avaliação de cada caso.
Falar sobre o período de fertilidade da mulher – em breve o mesmo período para o homem também poderá ser abordado – é muito amplo. Em uma sociedade, onde cada vez mais cresce o número de mulheres com funções determinantes no mercado de trabalho, cresce também o número daquelas que adiam a maternidade.
Por definição, entende-se como gravidez tardia a gestação que ocorre a partir dos 35 anos de idade. A partir dessa faixa etária a capacidade reprodutiva da mulher entra em declínio mais acentuado devido à diminuição da qualidade e quantidade de óvulos. Gestantes acima dessa idade têm um risco maior de desenvolver complicações durante a gravidez, o que requer maiores cuidados, acompanhamento médico rigoroso, com pré-natal especializado e frequente, além de adotar hábitos de vida saudáveis.

As mulheres nascem com cerca de 1 a 2 milhões de óvulos, e a qualidade deles diminuem com o envelhecimento. Ao atingir a puberdade, essa reserva cai para cerca de 300 mil a 500 mil óvulos. O pico da fertilidade geralmente ocorre entre 20 e 30 anos. Após os 35 anos, a fertilidade diminui acentuadamente e drasticamente após os 40, sendo que os óvulos envelhecem junto com a mulher. O fim da função reprodutiva ocorre com a menopausa, que geralmente acontece entre 45 e 50 anos.
Uma gravidez tardia apresenta riscos aumentados para o bebê e para a mãe, como: diabetes gestacional, pré-eclâmpsia (hipertensão gestacional) e maior chance de precisar de parto por cesariana. Para o bebê: maior risco de trissomias cromossômicas (como a Síndrome de Down), parto prematuro e aborto espontâneo.
Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Ministério da Saúde
