Nesta quinta-feira (31), Israel afirmou ter bombardeado locais onde o Hezbollah utilizava para fabricar mísseis no Líbano. O ministro da Defesa, Israel Katz, e o Exército israelense acusaram o Hezbollah de tentar reconstruir sua infraestrutura militar e exigiram que o exército libanês se mobilizasse para desarmar o movimento armado libanês apoiado pelo Irã.
O presidente libanês, Joseph Aoun, pressionado pelos Estados Unidos, declarou recentemente que seu país está decidido a desarmar o Hezbollah, apesar de protestos, que alegam que o fato serviria aos objetivos de Israel. Hezbollah e Israel travaram uma guerra de dois meses em 2024, que deixou o movimento armado libanês significativamente enfraquecido. No entanto, o Líbano ainda conserva parte de seu arsenal.
Apesar do de cessar-fogo, Israel realiza regularmente ataques contra o Líbano. Pelo acordo, as forças israelenses devem abandonar completamente o sul do Líbano, enquanto o Hezbollah deve retirar seus combatentes para o norte do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira com Israel, deixando o Exército libanês e as forças de paz da ONU como as únicas partes armadas na região.
Redação CPAD News / Com informações: Jornal de Brasília