Anualmente, todos os bebês com seis meses de idade ou mais podem ser vacinados contra gripe em uma unidade de saúde. É durante as estações do outono e inverno que aumentam as ocorrências da doença. Neste ano, por exemplo, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro começou a Campanha de Vacinação contra a Gripe no dia 29 de março. A vacina protege contra três tipos de influenza: H1N1 (Victoria), H3N2 (Tailândia) e B (Áustria). Nesta semana, esta editoria falará um pouco sobre a H1N1, também conhecida com gripe suína.
A H1N1 é uma doença respiratória causada por vírus Influenza A que pode infectar humanos e, em alguns casos, animais. O surto da cepa de gripe teve início em março de 2009 no México. Na ocasião, muitas pessoas foram infectadas no país e, posteriormente, em outras partes do mundo, com doenças que variavam de leves a graves.
De acordo com relatórios iniciais, a manifestação havia começado em fevereiro devido às práticas agrícolas em uma fazenda de porcos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de H1N1 em junho de 2009 com uma forte incidência em adolescentes, jovens e adultos. De acordo com o The New England Journal of Medicine, a presença do vírus em suínos já era conhecida desde 1930.
Segundo a OMS e o Center for Deseases Control (CDC – Centro de controle de doenças nos Estados Unidos), não há risco de esse vírus ser transmitido através da ingestão de carne de porco, porque ele será eliminado durante o cozimento em temperatura elevada. Em 2018, o Ministério da Saúde divulgou, até 30 de maio, o registro de 4.704 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 3.978 foram influenza A (H1N1), sendo 764 óbitos.
Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe comum, incluindo febre, dor de garganta, tosse, dor muscular e cansaço. A H1N1 é transmitida por gotículas respiratórias, como saliva e secreções do nariz, quando uma pessoa infectada fala, tosse ou espirra. A prevenção envolve medidas como a vacinação anual contra a gripe e práticas de higiene adequadas como: lavar as mãos frequentemente e evitar tocar nos olhos, nariz e boca. A doença pode causar complicações em pessoas com doenças crônicas, crianças, idosos e gestantes.

Obs: Os assuntos tratados nessa editoria seguem uma linha informativa, e a mesma não se responsabiliza em tratar diagnósticos. Em caso de apresentação de algum sintoma, um médico especialista deverá ser consultado.
Por Ezequias Gadelha / Com informações Governo Federal, Prefeitura do Rio, G1, Rádio Agência e Scielo Brasil