Nesta quinta-feira (16), o parlamento grego aprovou uma reforma trabalhista que autoriza a extensão da jornada de trabalho realizada para um único empregador em até 13h. Na Grécia, já era possível o cidadão trabalhar por mais horas, somando outros empregos.
A nova medida está sendo alvo de protestos pela oposição ao governo conservador, sindicatos e trabalhadores, que realizaram diversas manifestações e greves neste mês de outubro, contra a proposta que consideram “digna da Idade Média”.
O projeto foi apresentado pelo governo e apoiado pela maioria do Congresso. O partido de esquerda, Syriza, se negou a participar da votação, e o porta-voz de sua bancada parlamentar, Christos Giannoulis, chamou o projeto de “monstruosidade legislativa”.
O acréscimo na nova jornada de trabalho foi apresentada como opcional, e direcionada ao setor privado, podendo ser aplicada até 37 dias por ano. Porém, os contrários à mudança alegam que a recusa do funcionário por trabalhar mais horas poderá colocá-lo em risco de demissão.
De acordo com a agência Eurostat, os gregos trabalham em média 39,8 horas por semana, enquanto na União Europeia, a média é de 35,8 horas.
Redação CPAD News/ Com informações UOL e Carta Capital