Após o cessar-fogo entre Israel e Irã, nas últimas semanas, o Ministério da Inteligência iraniana realizou a prisão de, ao menos, 43 cristãos em cinco diferentes cidades.
O motivo das detenções não foi divulgado, mas alguns casos estão ligados a posse de Bíblias. As autoridades se prevalecem de leis anti islâmicas para punir cristãos de origem muçulmana, os quais são tratados como “sionistas” ou acusados de pertencer a “seitas desviantes”, por terem abandonado o islã.
Um nova proposta de lei que visa castigar qualquer suposta colaboração com “estados hostis”, como os Estados Unidos ou Israel, também já está sendo aplicada contra os que praticam a fé cristã.
A Portas Abertas justifica a crescente perseguição contra os cristãos no Irã, a partir da mentalidade jurídica do país, que já afirmou em documentos judiciais que “o cristianismo evangélico mina os valores islâmicos, desestrutura a família e se alinha com inimigos ocidentais”.
Especialistas em direitos humanos da ONU destacaram, recentemente, que a mídia estatal se referiu a comunidades inteiras de cristãos, como “traidores”. Chegaram a ser utilizados termos como “ratos imundos” para desumanizá-los.
Redação CPAD News/ Com informações Portas Abertas