Recentemente, a Organização Mundial da Saúde informou sobre o crescimento no número de casos da variante XFG, também conhecida como Stratus, uma nova cepa da COVID-19, detectada pela primeira vez no Sudeste Asiático, em janeiro. A organização indicou o Stratus como uma “variante do SATS-CoV-2 sob monitoramento” depois que ele se espalhou para 38 países até junho.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, os Estados Unidos registraram um aumento de casos de coronavírus em nove estados, incluindo Nova York, Nova Jersey, Delaware, Vermont, Michigan, Wisconsin, Minnesota e Dakota do Norte e do Sul. Em 15 de setembro, o monitoramento de águas residuais do CDC do país identificou a XFG como a “variante predominante”.
Segundo o Stony Brook Medicine, o centro médico acadêmico da Universidade Stony Brook, em Nova York, a variante Stratus segue a cepa Nimbus, altamente infecciosa. Ela está associada a sintomas graves de dor de garganta do tipo “lâmina de barbear”. A OMS informou que o Stratus sofreu uma mutação que lhe permite escapar do sistema imunológico e atacá-lo melhor do que o Nimbus.
O Stratus também pode se apresentar com falta de ar, aperto no peito, dor de garganta ou irritação na garganta, dores de cabeça e no corpo, dor de estômago, náusea ou perda de apetite, confusão mental ou dificuldade de concentração e perda de paladar ou olfato.
Se esses sintomas surgirem, os especialistas recomendam procurar atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado. Para grupos de alto risco, os casos graves de COVID-19 podem ser reduzidos mantendo-se as vacinas em dia, aconselham especialistas.
O vírus também pode ser prevenido com o uso de máscara em espaços lotados ou fechados, lavar as mãos com frequência e evitar contato.
Redação CPAD News / Com informações Fox News